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13/10/09

XEQUE-MATE EM 100 - JAQUE MATE EN 100 - MATE IN 100 th MOVE


António Fróis - Magistral Ruy Lopez 2008


É corrente vermos puzzles de xadrez que podem ser resolvidos em 2, 3, 4, ou por vezes, mais movimentos.
Mas, este meus amigos, é realmente muito pouco comum.
Milhões de xadrezistas poderão passar a vida inteira a disputar partidas de xadrez e nunca encontrar algo similar.

A posição que se segue, foi-me enviada pelo MI e Treinador FIDE António Fróis.



Mate em 100 - Viriatovitch Chess


O Fróis, conheceu este intricado problema da seguinte maneira:

António Fróis: "- No ano de 2000 joguei pelo Banco de Portugal um torneio do "Encontro Desportivo e Cultural dos Bancos Centrais da Europa" em La Rochell, França.
Houve um Open de Semi-Rápidas que ganhei e a organização pôs a concurso durante o Open este problema para ver quem descobria a solução primeiro.
Eu descobri e ganhei o Torneio e o Concurso."

Faz agora em Outubro de 2009, 25 anos que o MI António Fróis é profissional de xadrez, tendo ele portanto assumido o profissionalismo em Outubro de 1984.

Na resolução do problema aconselho vivamente à utilização do cérebro e das mãozinhas.
A utilização do Rybka, Fritz ou outro software de xadrez, além de tirar todo o gozo que poderiam ter em desvendar o misterioso enigma poderá ter a agravante de ser completamente inútil.
É que isto da apelidada "Inteligência artificial" tem muito que se lhe diga...
Este assunto deixarei aos leitores para uma futura oportunidade.

"O código Da Vinci", está publicado no final deste artigo e, para os mais impacientes, ainda assim, para o conhecerem terão de ir buscar o clássico tabuleiro e respectivas peças para reproduzir os lances. ^_^

Agradeço, todos os comentários que enviarem em relação ao desconcertante problema de xadrez ou aproveitem para deixar neste forum os parabéns ao Fróis pelos seus 25 anos de carreira.




SOLUÇÃO:






1. Ke1! Rh4 2.Kd1 Rh3 3.Kc1 Rh4 4.Kb1 Rh3

5.Ka2 ! Rh4 6.Ka1 ! Rh3 7.Kb1 Rh4 8.Kc1 Rh3

9.Kd1 Rh4 10.Ke1 Rh3 11.Kf2 e6 12.Ke1!;

As brancas repetem todo o processo até todos os peões negros terem avançado ao limite da sua mobilidade.

12..., Rh4 13.Kd1 Rh3 14.Kc1 Rh4 15.Kb1 Rh3

16.Ka1 Rh4 17.Ka2 Rh3 18.Kb1 Rh4 19.Kc1 Rh3

20.Kd1 Rh4 21.Ke1 Rh3 22.Kf2 e5 23.Ke1 Rh4

24.Kd1 Rh3 25.Kc1 Rh4 26.Kb1 Rh3 27.Ka2 Rh4

28.Ka1 Rh3 29.Kb1 Rh4 30.Kc1 Rh3 31.Kd1 Rh4

32.Ke1 Rh3 33.Kf2 c5 34.Ke1 Rh4 35.Kd1 Rh3

36.Kc1 Rh4 37.Kb1 Rh3 38.Ka2 Rh4 39.Ka1 Rh3

40.Kb1 Rh4 41.Kc1 Rh3 42.Kd1 Rh4 43.Ke1 Rh3

44.Kf2 c4 45.Ke1 Rh4 46.Kd1 Rh3 47.Kc1 Rh4

48.Kb1 Rh3 49.Ka2 Rh4 50.Ka1 Rh3 51.Kb1 Rh4

52.Kc1 Rh3 53.Kd1 Rh4 54.Ke1 Rh3 55.Kf2 c6

56.Ke1 Rh4 57.Kd1 Rh3 58.Kc1 Rh4 59.Kb1 Rh3

60.Ka2 Rh4 61.Ka1 Rh3 62.Kb1 Rh4 63.Kc1 Rh3

64.Kd1 Rh4 65.Ke1 Rh3 66.Kf2 c5 67.Ke1 Rh4

68.Kd1 Rh3 69.Kc1 Rh4 70.Kb1 Rh3 71.Ka2 Rh4

72.Ka1 Rh3 73.Kb1 Rh4 74.Kc1 Rh3 75.Kd1 Rh4

76.Ke1 Rh3 77.Kf2 a6 78.Ke1 Rh4 79.Kd1 Rh3

80.Kc1 Rh4 81.Kb1 Rh3 82.Ka2 Rh4 83.Ka1 Rh3

84.Kb1 Rh4 85.Kc1 Rh3 86.Kd1 Rh4 87.Ke1 Rh3

88.Kf2 a5 89.Ke1 Rh4 90.Kd1 Rh3 91.Kc1 Rh4

92.Kb1 Rh3 93.Ka2 Rh4 94.Ka1 Rh3 95.Kb1 Rh4

96.Kc1 Rh3 97.Kd1 Rh4 98.Ke1 Rh3 99.Kf2 Rh4

100.Rxg3#

Blog do MI António Fróis


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25/07/09

XADREZ, CULTURA E SOCIEDADE - POR SÉRGIO ROCHA

Decidi aceitar o convite do autor deste blogue, para publicar algo sobre xadrez, por considerar que o mesmo trata o nobre jogo, que nos entusiasma, com dignidade.
Assim a maior dificuldade foi escolher um assunto que pudesse interessar aos leitores que convido desde já a dizerem de sua justiça.
Quando há algum tempo li o artigo do Rui Marques intitulado Piço Nº 1 fiz uma retrospectiva acerca dos locais onde já tive o prazer de jogar xadrez e onde tinha sido tratado como se fosse um dos príncipes da modalidade, mas estando naturalmente enquadrado na patente de “Piço”. Essa retrospectiva fez-me recordar Batumi, na Geórgia, em 1999 onde integrado na Selecção Nacional joguei o Campeonato da Europa. Muito embora essa viagem não tenha sido das melhores programadas pela FPX, dado que ao chegarmos a Batumi descobrimos que apenas duas equipas tinham voado para Tbilissi, sendo uma delas obviamente a portuguesa e que por conseguinte fomos obrigados a fazer uma viagem de 13 horas de autocarro, pelo meio das mais incríveis estradas que possam imaginar no continente europeu. A FPX ou os agentes de viagem não sabiam que havia um aeroporto em Batumi, foi a justificação dada na altura.
Após esta aventura, que tivemos de repetir no regresso, começaram a chegar as boas surpresas. A primeira foi a habitação que nos estava reservada, um chalé de três andares à beira da praia (pena não ser Verão) totalmente reservada para a comitiva portuguesa, mas o melhor ainda estava para vir…
Apesar de já ter jogado em várias cidades ou países esta foi a primeira vez que “o Xadrez” era o acontecimento mais importante da cidade e do país, as transmissões televisivas dedicavam-lhe no mínimo três horas diárias, os chefes políticos, primeiro-ministro incluído, marcaram presença no evento, respirava-se xadrez na cidade, a modalidade estava incluída nos valores e tradições culturais da sociedade.
Não será por isso de estranhar as restantes surpresas que nos destinavam, sendo a que mais recordo, a de ter dois carros da polícia a servir de escolta ao nosso (comitiva Portuguesa) autocarro de forma a parar e desviar o trânsito à nossa passagem. “Abram alas para os piços”…
Naturalmente que, para nossa tristeza, Portugal está bem longe destes valores culturais e sociais, mas também porque a comunidade xadrezistica nem sempre valoriza os efeitos ou virtudes do seu jogo de eleição, dando por vezes relevância a “pistoleiros de sofá” que nunca se dignaram sequer a ensinar qualquer criança a jogar ou a promover qualquer actividade dentro da nossa modalidade, mas que teimam em infestar o desenvolvimento da modalidade como moscas em redor duma sardinhada.
É muito importante que os diversos agentes da modalidade convirjam rapidamente para um objectivo comum, a promoção do xadrez português, deixando de vez as guerras feudais que se desenrolam à volta dos seus quintais e cujo futuro, que podemos antever como consequência, será a definitiva capitulação do xadrez.

Como não quero entediar os leitores apresento uma das posições que mais me impressionaram no xadrez e deixo um pequeno desafio que deverá ser resolvido sem a ajuda dos “monstros de silicone”.
Jogam as brancas, onde acham que o rei preto vai ser executado e quem se move para efectuar Xeque fatal?












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20/05/09

SOLUÇÃO À VISTA ? - CADERNOS DE XADREZ - FINAIS DE PEÕES


Cadernos de Xadrez - Finais de Peões

No primeiro "Caderno de Xadrez", da autiria do MI Sérgio Rocha, treinador da FIDE,
está um diagrama para o qual não encontro a solução.
Conto com a ajuda dos leitores para puder chegar a uma conclusão.


Diagrama 75 (Jogam pretas), Página 31

A solução publicada foi:

1...,g5
2.Rd4, h5
3.Rxd5, h4
4.Re5,g4
5.fxg4, fxg4 - +

Ok, agora pergunto:

- Se, as brancas jogarem 3.f4 !, em vez de, 3.Rxd5 ?, como ganham as negras ?
Aliás, o que podem fazer as negras para não perder ?

Deixem comentários !


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26/04/09

SÉRGIO ROCHA ESCREVE PARA O VIRIATOVITCH CHESS

Em curta conversa que tive hoje com o MI português Sérgio Rocha foi abordado por ele um tema que me deixou perplexo.

Ora, espreitem o diagrama seguinte que foi dado como exemplo:



MI Sérgio Rocha: - As brancas jogam e8 e promovem a torre de g6 com mate!!



MI Sérgio Rocha: - Existe alguma coisa que diga que não se pode promover com uma peça que está em jogo???????

FIDE LAWS OF CHESS

Os comentários serão bem-vindos !


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