O Zé Povinho, criação de Rafael Bordalo Pinheiro
ATENÇÃO !
Este blogue é pessoal e todos os textos expressam a livre opinião do seu autor.
Lê quem quer e concorda quem concordar.
Como não estou isolado do Mundo, aceito opiniões e dados concretos de terceiros de forma a consolidar o meu juizo de opinião e inclusivé para o alterar se para mim fôr caso disso.
O assunto abordado não é pacifico e o resultado do inquérito aos leitores deste blogue, que dá justificação ao texto seguinte, não é representativo do universo de xadrezistas portugueses.
A pedido !
O ùltimo inquérito que coloquei a votos abordava a temática dos testes anti-doping no xadrez.
As três hipoteses a votação, foram à letra as propostas de...alguém !
"Porreiro, pá !"
Em português prata (Lêr, lata), ganhou a terceira hipotese de resposta, com 77% dos votos, ao fim de 45 dias de votação.
12% dos votantes, fazem o teste anti-doping sem nenhum problema ("Na boa") e 77% não só não o fazem como expressam o seu pensamento em relação a esta forma que a F.P.X. encontrou para ir buscar uns cobres ao Instituto do Desporto.
Pessoalmente, considero como ideal, o apoio das empresas, Regiões de Turismo e Camaras Municipais, para não haver necessidade de recorrer a estes ditos apoios que estão a ser trocados por testes anti-doping só perfeitamente justificados para o desporto de alta competição, mas, não para o xadrez nacional que temos.
Não quero sentir vergonha, a próxima vez que "apanharem" alguém que toma algo por ter antecedentes cardiacos. hepáticos, renais, ou outros que tais e que se esqueceu ou não sabia que tinha de informar o director da prova.
Também, se querem fazer o teste a sério, provem primeiro que alguém que bebeu um copito a mais terá um melhor desempenho a jogar xadrez.
Melhor ainda; Façam o teste a alguém que chega a pé ao torneio e que, sem ser desordeiro ou inconveniente, resolva efectuar o seu joguinho depois de beber o que lhe apeteceu !
O mesmo para os cafés e colas.
Qual é a medida ? Quinze cafés ou 5 litros de cola ?
O 16º café é doping ?
E claro, depende de pessoa para pessoa.
O quê que estas questões têm a haver com doping e bom desempenho xadrezistico ?
Nada ! Absolutamente, nada !
Ainda; não queiram fazer do xadrez um jogo-desporto para gente saudável !
Muitos não o são ! Nem têm de o ser !
Qualquer pessoa, em qualquer idade deve ser livre de jogar xadrez de competição sem que o seu bom nome seja enxuvalhado na Praça Pública.
Se, pusserem de lado todos os que tomam anti-depressivos, fumam e não só tabaco "American Blend", bebem e não só água mineral e que dificilmente alguém os apanhará um dia a fazer um "desporto" mais saudável que jogar rápidas noite fora na net, então os que sobram serão poucos !
Voando sobre o ninho, estou a escrever o que toda a gente sabe...
Ainda assim, serei profiláctico, lembrando aos leitores deste blogue o que é, em traços genéricos, o doping e o porquê de não o utilizar.
No caso do xadrez, poderemos estar a falar como "doping" real, a ingestão de beta-bloqueantes.
Ou seja, potenciadores da capacidade de concentração e memória.
Ainda assim, uma treta !
Qualquer xadrezista que durma satisfatóriamente antes de um torneio ou de uma partida de xadrez de competição e tenha alguns cuidados normais com a sua saúde não necessita de tomar absolutamente nada.
CONÇEITOS (Comentados):
DOPING É A ADMINISTRAÇÃO A UMA PESSOA SAUDÁVEL, DE SUBSTÂNCIAS EXÓGENAS OU SUBSTÂNCIAS FISIOLÓGICAS EM QUANTIDADES ANORMAIS,COM O OBJECTIVO DE AUMENTAR ARTIFICIALMENTE O RENDIMENTO DESSA PESSOA EM COMPETIÇÃO.
(Isto é; A pessoa tem de ser saudável ! E tem de se provar que as tais substancias prejudicam a sua saúde !)
COMO MÉTODOS DE DOPAGEM TEMOS A DOPAGEM SANGUÍNEA E A MANIPULAÇÃO FARMACOLÓGICA, QUIMICA E FÍSICA.
(Muito interessante para alguns futebolistas e ciclistas esta abordagem dos métodos...)
DE UMA FORMA MAIS PRÁCTICA,PODEMOS CONSIDERAR O DOPING COMO A UTILIZAÇÃO DE DETERMINADOS COMPOSTOS QUE MELHORAM O RENDIMENTO DESPORTIVO E QUE SÃO PREJUDICIAIS Á SAÚDE.
( Há que provar que a substancia A ou B, realmente melhora o rendimento no xadrez de competição. Ou seja, não deve ser usada uma medida onde coubessem dentro o halterofilismo e outras modalidades afins.)
A UTILIZAÇAO DO DOPING CONTRARIA TODOS OS PRINCIPIOS ÉTICOS E HUMANOS DA PRÁCTICA DESPORTIVA, FUNDAMENTALMENTE PORQUE DESVIRTUA A ESSÊNCIA DO FENÓMENO DESPORTIVO, OU SEJA, O FAIR-PLAY.
( O último paragrafo parece-me ser o mais importante.
A essência do fenónemo desportivo, o fair-play, pode ser desvirtuado pelo uso do "Doping"...
Assim, como a utilização de "ajudas" cibernéticas durante os torneios ou "conselhos" por vezes de um só lance que alteram por completo a prespectiva de quem está a jogar e tem dúvidas sobre como continuar a SUA partida. )