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18/10/08

FERNANDO CASTRO RESPONDE A FERNANDO CARAPAU


XADREZ EM BRAGA

De: Associação Xadrez de Braga
Enviada: sábado, 18 de outubro de 2008 15:40:49
Para: Fernando Carapau

"Caro Dr.Fernando Carapau,

Constato que persiste em utilizar este meio para, de forma maliciosa e abusiva, lançar a confusão junto das Associações Distritiais de Xadrez e de outros membros da comunidade xadrezística.
Registo, por isso, apesar do meu pedido anterior, a sua indisponibilidade para reflectir maduramente sobre os assuntos antes de emitir opinião precipitada sobre os mesmos.
De facto, uma vez mais fala sem saber do que fala e, em consequência, acaba por apresentar suspeitas totalmente infundadas.
De facto, o Open Javier Carpintero de 2006 terminou a 29/10/2006 (http://ratings.fide.com/rtdarca.phtml?event=5715&codt=23).
Foi, por isso, contabilizado para a lista de Janeiro da FPX e para o cálculo das performances nessa mesma lista, como se impunha.
Ora, segundo os critérios atempadamente divulgados pela Direcção da FPX
(ver em www.fpx.pt)
as listas que contam são as 6 últimas, ou seja, no caso da selecção anunciada em Julho para as Olimpíadas, as listas FPX que contaram foram as de Abril 2007, Julho 2007, Outubro 2007, Janeiro 2008, Abril 2008 e Julho 2008
(neste último caso só contou a lista FIDE, porque a FPX não publicou a lista nacional).
Pelo que é evidente que o referido torneio não podia já contar.
A contabilização deste torneio para ELO FIDE só foi, contudo, registada na lista FIDE de Abril 2007, porque a Direcção da FPX só enviou à Comissão de Qualificação esta prova, no dia 24 de Dezembro de 2006, pelo que a FIDE já não a considerou para a lista de Janeiro
(só aceitando a prova, na abertura da nova lista, já a 10 de Janeiro de 2007).
Não sei de quem foi a culpa deste lapso:
se do árbitro da prova, se da organização da mesma, se da Direcção da FPX na altura. Nem me interessa agora saber, até porque presumo que não terá sido um erro intencional, muito menos a pensar ser utilizado por alguém quase 2 anos depois.
O que sei é que não foi culpa da Comissão de Qualificação, que apesar do envio tardio, ainda contabilizou, como deveria fazer, esta prova na lista FPX de Janeiro de 2007.
Também não foi certamente culpa da actual Direcção, que ainda não se encontrava em funções naquela altura.
De qualquer forma, constata-se, pelo cálculos, que, mesmo que esse torneio tivesse contado para as performances de Julho de 2008, absolutamente nada teria alterado no ordenamento dos principais jogadores, em nada alterando, por isso, a composição da selecção nacional anunciada pelo seleccionador.
O motivo de não convocação de AG já foi apresentado aos sócios da FPX.
Pode consultá-lo em http://aladerei.e-xadrez.com/ com data de 17 de Outubro onde, apesar de não autorizada pela Mesa da AG, a minha mensagem de email acabou por ser tornada pública.

Cumprimentos, Fernando Castro
Comissão de Qualificação/ Mesa da AG"
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17/10/08

FERNANDO CARAPAU APELA AO BOM SENSO DO PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL DA F.P.X.


GRUPO DE XADREZ DIANA, DINAMIZADOR DO XADREZ EM ÉVORA

Email do Sr. Fernando Carapau, 1º responsável pelo Grupo de Xadrez Diana, de Évora.

De: Fernando Carapau
Enviada: sexta-feira, 17 de outubro de 2008 8:21:38
Para: António Fernandes

Cc: Antonio Bravo; AXD Braga; FPX; AX Aveiro; AXD Beja; AX Braga; AX Bragança; AX Castelo Branco; Fernando Gouveia; AX Coimbra; AX Faro; AX Leiria; AX Lisboa; AX Porto; AX Santarém; AX Setúbal; AX RA Açores; APMX; Virginia Daniel; Ramiro Lopes; Carlos Dias; Francisco Castro; Paulo Costa; Luis Galego;
( entre outros, incluido eu próprio ).

"Exmo Senhor Presidente da FPX
Exmo Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPX
Exma Direcção da FPX
Exmo Senhor Presidente do Conselho Fiscal da FPX
Exmo Senhor Presidente do Conselho Disciplinar da FPX
Exmo Senhor Presidente do Conselho Jurisdicional da FPX
Exmo Senhor Presidente do Conselho de Arbitragem da FPX
Exmos Senhores Presidentes das Associações Distritais de Xadrezc
GM António Fernandes

E Caros Colegas Xadrezistas:

1. Porque motivo o Exmo Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPX não convoca uma AG para estudar e resolver este assunto concreto, e já agora debater outros assuntos (?);

2. Porque motivo o Open Internacional Memorial Javier Carpintero (Outubrode 2006) não foi tido em conta para as performances dos jogadores da selecção ?
Penso (salvo o erro) que tal Open está abrangido, para efeitosde performances, pelo regulamento em vigor;

3. Penso que é claro para toda a comunidade do xadrez a necessidade urgente de (re)organizar a modalidade.
Os regulamentos têm que ser claros e sem truques, de modo a evitar situações desagradáveis para a modalidade.

4. Estas confusões e outras que vão ocorrer num futuro próximo podem por em causa o estatuto de utilidade pública da FPX.
Será que as pessoas responsáveis não ponderam sobre tal?
Mais uma vez apelo ao bom senso do Exmo Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPX para convocar uma AG com caracter de urgencia para debater este assunto melindroso que coloca com certeza a modalidade do xadrez mal vista perante todos nós...

Atenciosamente, Fernando Carapau"
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09/10/08

ESCLARECIMENTO DO PRESIDENTE DA FPX E SELECCIONADOR NACIONAL OLIMPICO ANTÓNIO BRAVO


FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE XADREZ

Tentando dar voz aos dois lados da questão e não somente a um deles, publíco o esclarecimento do Presidente da Federação Portuguesa de Xadrez que consta no site oficial.

Sobre este caso, mantenho a minha opinião:
- Tanto o GM António Fernandes como o MI Diogo Fernando deveriam ter sido convocados para a Olimpiada de Dresden.


" Caros associados e xadrezistas,

Começo por transcrever o que está publicado relativamente ao assunto:
"De acordo com o regulamento, descrito no boletim nº1, publicado na página oficial das Olimpíadas, as inscrições terminavam a 12 de Julho. Assim ficou decidido que só se considerariam competições até ao 31 de Maio
(prazo estabelecido para a contabilização de provas para a lista de elo FIDE de Julho),
para efeitos dos critérios das selecções olímpicas.

Foi considerada uma excepção para os torneios de Mestres e de Honra, que estando inicialmente calendarizados para Maio e tendo sido adiados por questões organizativas, não deveriam penalizar os jogadores pelo facto da prova não se ter realizado na data prevista, uma vez que seria a última oportunidade para alguns jogadores conseguirem a sua selecção.

Com base nestas decisões foram aplicados os critérios e seleccionados os jogadores para as selecções olímpicas, que poderão consultar no campo “resultado” no ficheiro de performances de Julho de 2008.

Foi igualmente decidido nomear o mestre internacional Joaquim Durão para capitão
da selecção masculina e Armanda Plácido para capitã da selecção feminina.

No final de Agosto, na página oficial das Olimpíadas, foi publicado o boletim nº 2, onde se informava que ainda aceitariam inscrições fora do prazo previamente estabelecido, até 12 de Setembro.

Assim só se procederá à substituição de algum jogador que tenha algum motivo que o impeça de participar e será substituído de acordo com os resultados constantes no ficheiro de performances de Julho de 2008. "

Sucintamente, no âmbito das competências da direcção
(ponto 2 do artigo 36º dos estatutos)
foram nomeados os capitães de equipa das selecções nacionais e com base em critérios
internos da direcção para a escolha das selecções, foi feita uma convocatória final, e em 12 de Julho foram inscritas as selecções.

Esta é uma decisão com base nas competências estatutárias, não sendo por isso discutível a sua legalidade, podendo sim, ser discutida a sua política subjacente. Não devemos misturar estas questões.

Entrando em alguns detalhes: não sendo possível, por questões financeiras, contratar
seleccionador, assim a direcção da FPX decidiu seguir os procedimentos das anteriores
direcções para a convocatória e o porta-voz da direcção, neste caso o Presidente, assumiria a função de seleccionador cumprindo as decisões da direcção.

Mudar os critérios internos estabelecidos pelas anteriores direcções não seria adequado, e os mesmos até já tinham sido usados por esta direcção para a convocatória da selecção que jogou o Torneio das 4 nações em 2007, tendo nessa altura sido convocados os jogadores Luís Galego, Diogo Fernando, António Fernandes e Luís Santos.

Embora estes assuntos já tivessem sido discutidos anteriormente, foram aprovados formalmente na reunião de 8 de Junho de 2008, uma vez que só conseguimos reunir uma vez por mês.

Assim, sendo o prazo estabelecido a 12 de Julho, a direcção decidiu, que a convocatória seria definitiva, até para salvaguardar as questões financeiras relativamente ao custo da nossa participação que também tiveram influência nessa decisão, uma vez que a organização suporta os custos de alojamento e alimentação da comitiva, e nessa matéria não poderíamos correr riscos.

Os jogadores em questão foram contactados e a inscrição final foi efectuada.
Depois desta decisão, apenas seria possível a substituição de algum dos convocados por indisponibilidade dos mesmos.

O boletim nº2, trouxe um novo facto: ainda se aceitavam inscrições fora de prazo até 12 de Setembro, mas já não se garantia o pagamento dos hotéis, como poderão consultar em anexo

Obviamente, que os regulamentos do boletim 1 é que pressionaram uma decisão da direcção, com tanto tempo de antecedência.
Claramente que a direcção preferiria ter considerado também os nacionais femininos e absolutos da época de 2007/08, mas existiram outras questões, já referidas, que tiveram também de ser salvaguardadas.

Hoje com todos os dados disponíveis e com os sucessivos adiamentos dos prazos de alteração da constituição das equipas por parte da FIDE
(relativamente à falta de rigidez regulamentar, contrariamente ao que inicialmente aparentava ser esta organização),
admito que provavelmente teria sido melhor política questionar a organização, da possibilidade da inscrição com constituição provisória sem penalização financeira, antes de tomarmos a decisão da convocatória final.

Achámos que estes critérios deveriam ser substituídos para próximas Olimpíadas por outros mais simplificados, mas estas questões deverão ser discutidas e ponderadas de forma a evitar situações como a actual.

Consideramos, por isso, que a decisão tomada é válida e irreversível e que, no presente momento, desconvocar jogadores para colocar outros em seu lugar seria eticamente incorrecto, afectaria as expectativas já criadas, causaria mais prejuízos do que benefícios, e seria desprestigiante para a Federação e para a modalidade.

Qualquer alteração à constituição das selecções só será realizada caso haja desistência ou impedimento por parte de alguns convocados.

7 de Outubro de 2008

António Bravo "
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