GIVEN TO FLY - VIRIATOVITCH CHESS
Caros amigos, escrevo estas linhas poucas horas antes de sair de Andorra para Portugal.
Já lá vão quase 5 anos no Principado de Andorra e se puder o meu regresso à Patria será definitivo.
Porque vos escrevo isto ?
Para anunciar que durante os próximos tempos dificilmente terei disponibilidade de publicar alguma coisa neste blogue.
Ou seja, mesmo que daqui a pouco seja noticia que Anand não necessita de jogar a última partida do match contra Kramnik para renovar o titulo de Campeão do Mundo em xadrez, não me será possivel informar dessa novidade.
Estarei em viagem e o Viriatovitch Chess será um passatempo sem tempo livre.
No entanto, espero que nos próximos dias apareçam novos "posts" neste sitio de xadrez em lingua portuguesa que já está próximo de entrar no seu 3º ano de actividade.
Conto que o Rafael Teixeira o faça, já regressado e descansado das 20 horas de viagem do Vietnam para Portugal e em principio o Rui Marques fará o mesmo lá mais para o fim de semana.
Continuo à procura de novos editores, por estar convencido que a inclusão de gente nova no blogue é uma mais valia para todos os visitantes.
Alguns convites foram já efectuados e aceites, mas as palavras leva-as o vento e até começarem a oolocar online as suas ideias, noticias, análises, opinião, o que seja, nada mais tenho do que a certeza da minha indisponibilidade nos próximos tempos.
Estou à ano e meio sem jogar qualquer competição e vejo com bons olhos a minha participação no próximo Sábado, 1 de Novembro, no torneio de semi-rápidas que vai ter lugar na Benedita.
Também é uma excelente oportunidade de rever alguns amigos e conhecidos.
Isto de ser emigrante é complicado...
È preciso estar nesta condição para entender certas coisas.
Ou nos adaptamos ou estamos sempre de partida.
No meu caso, a presença diária com o ausente, o cansaço de ver sem olhar e o teclar de palavras sem as conversar acabou por me causar danos.
A saudade chegou de suave a forte e veio para ficar...
Sou português e faz parte da mistica lusitana querer e sentir o meu País.
Do Algarve ao Minho, tanto me faz, desde que seja Portugal.
Com a decisão tomada, tomo a acção de partir, não para longe, mas para perto de quase tudo o conheço e identifico como parte do meu ser.
Um abraço a todos e até breve !
VIANA DO CASTELO
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